Se você acompanha notícias de tecnologias e negócios, tem ouvido bastante a mesma história: uma ideia inovadora desenvolvida por uma ou poucas pessoas que estoura em um sucesso quase que instantâneo.

Existe segredo para que algo assim aconteça com você? Não, apenas uma mudança de mindset profissional que permita enxergar a sua carreira sob outro ponto de vista. Estamos falando de inovação disruptiva.

Para ajudar você a ser um desses cases de sucesso, vamos conversar mais a fundo sobre o assunto. Veja o que é esse conceito, como aplicá-lo e onde essa nova forma de usar a sua criatividade pode levá-lo!

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    O que é a inovação disruptiva?

    Esse é um tema que está popularizando agora, mas a verdade é que quem trabalha com tecnologia já ouve sobre inovação disruptiva há um bom tempo. Você sabe o que isso realmente significa?

    Podemos definir criatividade como a capacidade de pegar duas ideias estabelecidas e combiná-las em uma terceira que não foi pensada ou testada antes. Também podemos conceituar como uma abordagem nova para problemas antigos.

    Quando essa criatividade é aplicada em formas inovadoras de oferecer um produto ou serviço, criar uma ferramenta tecnológica ou superar expectativas de um público, chamamos essa nova ideia de disrupção.

    Exemplos de disrupção

    Quer ver alguns exemplos famosos? O Uber foi criado com uma ideia simples: aproveitar motoristas particulares em seu tempo ocioso para fazer corridas em um modelo de serviço aberto.

    A ideia em si é disruptiva, mas principalmente sua execução. A experiência de chamar o motorista por aplicativo, acompanhar sua chegada e depois sair sem se preocupar com dinheiro, troco ou passar cartão mudou o mercado para sempre.

    A mesma simplicidade permitiu que o Nubank se tornasse um sucesso no Brasil. Antes dele, ninguém pensava que ter e usar um cartão de crédito podia ser tão simples, sem taxas e sem amarras.

    O efeito da disrupção geralmente é sentido quando empresas conservadoras e mais consolidadas começam a seguir a tendência apontada pela disrupção — os bancos seguindo a linha proposta pelo Nubank são um exemplo disso.

    A inovação disruptiva é uma forma de aplicar soluções novas para os problemas de mercado que surgem na sua profissão — seja para resolver ou construir.

    Essa visão tem poder o suficiente para que um desenvolvedor consiga competir com gigantes, simplesmente porque eles são grandes demais para atender a novas demandas e ideias com velocidade. É nesse gap que o profissional criativo e atento cria o seu sucesso.

    Como introduzir a inovação disruptiva na sua rotina?

    Seja como um freelancer ou dentro de uma empresa, sempre há espaço para um desenvolvedor testar e aplicar ideias inovadoras. É por isso, aliás, que grande parte das disrupções mais recentes tem sua origem em profissionais da área pensando fora da caixa.

    Não é difícil começar a pensar disruptivamente — podemos até listar algumas dicas que vão fazer essa mudança de mindset no seu dia a dia. Veja!

    Tenha o usuário como foco

    Por que exemplos como Uber e Nubank fizeram tanto sucesso no mercado? Quando fazemos essa pergunta, a primeira coisa que vem à mente é: porque são serviços simples, fáceis de usar e que funcionam.

    Esse é o centro da inovação disruptiva. Você está resolvendo um problema para alguém, seja o seu próprio trabalho, seja sua empresa — ou mesmo um cliente.

    O foco da criatividade deve ser esse resultado final, e só então o desenvolvedor busca as características técnicas que vão possibilitar aquela ideia.

    Pense sempre fora do padrão

    Quantas boas ideias devem ter se perdido no tempo por pessoas que pensaram nelas como “bobas”, “malucas” ou “sem sentido”? Uma pessoa criativa nunca descarta uma ideia de primeira e faz questão de dar atenção a essas ideias que as outras pessoas não dão bola.

    Quem diz isso é Martha Gabriel, uma das maiores pensadoras digitais do Brasil. Para ela, o problema não é o problema. Na verdade, problemas novos são uma oportunidade por gerarem soluções novas.

    Esteja sempre atualizado

    A disrupção é sempre feita olhando para frente, por isso o profissional tem que saber quais são as tendências, as novidades e as previsões para o futuro. Isso significa tanto se informar em blogs e portais quanto estudar — e não só na sua área.

    A ideia que você precisa pode estar em outro nicho, em outro setor, apenas esperando a visão de um desenvolvedor para encontrar uma nova solução. A tecnologia ajuda, mas é o olhar, a análise individual e a empatia que vão fazer a diferença.

    A preparação e a abertura para a inovação disruptiva podem ser vistas como um trabalho a mais, mas com o tempo você toma gosto por ler um site diferente, que trate de assuntos que não são os que você lida diariamente. Você vai se impressionar com as portas que esse esforço abrem.

    Quais são as perspectivas futuras em relação às inovações disruptivas?

    Com informação, visão mais ampla sobre seu poder de influência na sociedade e um toque de criatividade, é hora do desenvolvedor olhar para o futuro.

    Nós sabemos que não é tão simples como virar uma chave. Ficamos muito presos ao dia a dia, ao que temos que entregar — que são padrões que a empresa que você trabalha ou o seu negócio já têm.

    Geralmente, a empresa já tem uma linguagem que mais usa nos produtos, seu trabalho já tem uma rotina e seus clientes já têm expectativas. Mesmo o desenvolvedor tendo conhecimento adquirido, fica preso somente àquilo.

    É por isso que falamos que disrupção é um esforço. Depois que se quebra a inércia, não há limites para o que um profissional na área pode criar a partir de ideias criativas.

    Isso vai ser muito importante para o seu futuro — não só para se destacar, mas para manter a relevância em um mercado que busca cada vez mais as próprias soluções disruptivas como forma de substituir postos de trabalho.

    Robôs e inteligência artificial já são capazes de aprender e executar tarefas sofisticadas, mas vai demorar muito tempo ainda para que consigam ter a capacidade humana de enxergar soluções para problemas onde ninguém antes havia sequer pensado em ir.

    Portanto, inovação disruptiva se torna cada vez mais uma necessidade para o desenvolvedor — para ter sucesso, crescer na sua carreira e, por que não, para mudar o mundo.

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