Campanha boa é campanha que converte. Não adianta ser linda e maravilhosa esteticamente se não tem a “deixa” para a pessoa querer comprar. E como chegamos à conversão? Esse é o papo de hoje.

As estratégias de marketing são atualizadas e aperfeiçoadas ano após ano para vender mais e melhor, levando os clientes a tomar iniciativas e decisões. Se antes o convite à ação passava apenas por um bom visual com um botão chamativo, hoje o call to action (CTA) utiliza técnicas de persuasão, criatividade e neuromarketing para vender mais.

Antes de tudo, precisamos checar se o básico bem-feito está sendo cumprido. Então vamos “ticar” nossa lista agora:

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    Público e personas

    Precisamos saber com quem estamos falando, exatamente. A linguagem e as técnicas vão variar de acordo com as pessoas que vão receber a mensagem. Se ainda não sabe muito bem como definir suas personas, dá uma lida neste artigo que a Locaweb preparou para você.

    O que as pessoas precisam de você

    Toda compra é emocional. Além do produto resolver uma questão prática, ele precisa vir carregado de valor para quem compra: status, inclusão, carinho, conforto. Quando você entender qual a conexão emocional do seu produto com as pessoas, melhor serão suas campanhas e mais gatilhos de compra podem ser acionados. Se não há nada de emocionante na sua marca ou produto, trate de criar. Isso pode mudar seu jogo.

    Seja consistente em sua comunicação

    Para levar as pessoas a se relacionar com suas campanhas e vender mais, é preciso reconhecimento. A marca precisa aparecer com frequência, ter uma reputação formada, estar na lembrança do seu público. Em tempos de golpes, as pessoas tendem a economizar cliques, ainda mais se a comunicação for muito espaçada e sem personalidade.

    Com essa base resolvida, agora é trabalhar a comunicação para converter mais. Vamos às dicas.

    Tipos e canais de comunicação

    Cada meio de comunicação pede um tipo de abordagem diferente, pois as pessoas dedicam tempo e atenção diferentes em cada canal. Um vídeo transmitido no YouTube e outro no Reels do Instagram vão ter características de duração e linguagem muito particulares. Cada uma delas pede CTAs diferentes.

    Alguns youtubers apresentam a introdução do assunto e já pedem a inscrição do usuário, reforçando esse pedido antes do final do vídeo. Um newsletter distribui botões de ação em cada bloco de informação, aumentando a chance de trazer essa pessoa para a página. Dentro de um conteúdo escrito para um blog, é possível inserir links para outros artigos, fazendo com que a pessoa navegue mais tempo dentro do universo da marca, aumentando as chances de acontecer algum consumo.

    Se o intuito é formar mailing, uma técnica utilizada com sucesso é uma pesquisa seguida de uma revelação sobre o perfil da pessoa. Aqui, o diferencial é pedir os dados logo nos primeiros cliques. A curiosidade fará a pessoa seguir para obter a sua recompensa.

    Storytelling

    Não subestime o poder de uma boa história. Hoje, alguns e-mails marketings são montados com um cabeçalho bonito e um texto envolvente com altas taxas de conversão. As chamadas podem lembrar um pouco as campanhas de televendas, capazes de fazer profissionais da área pensarem: “alguém ainda cai nessa?”.

    Aí entra o conhecimento do público para quem você está falando. Algumas pessoas ainda são tocadas por títulos como: “Vou te contar algo que ninguém nunca te disse sobre CTA”. E aí vai rolando uma prosa até o famoso: “clique aqui para conhecer técnicas completas e fáceis de aplicar”.

    Funcionaria contigo? Isso vai depender do cumprimento da promessa. Se o material fornecido for bom mesmo, a pessoa vai clicar sempre.

    Gatilhos mentais

    Falando de uma maneira bem rasa, circunstâncias específicas podem gerar reações emocionais boas ou ruins – os gatilhos mentais. Nosso objetivo é entender como despertar uma reação na pessoa impactada por uma campanha, de modo a fazê-la agir. O objetivo é fazer com que a pessoa se sinta motivada, entusiasmada ou mesmo esperançosa com sua mensagem central e clique para seguir o link.

    Esses sentimentos passam antes por pelo menos um dos cinco sentidos – no caso do marketing digital, muito mais pela visão do que qualquer outro. A mensagem precisa trazer uma sensação boa, palpável… um convite que a pessoa não possa recusar.

    Quanto mais os profissionais entenderem os fundamentos dos gatilhos mentais, melhor poderão utilizá-los. Aliás, fazer isso a esmo pode surtir um efeito contrário. Mas existem alguns gatilhos para a pessoa agir que são menos profundos, mas também muito eficientes.

    como criar um cta

    Tipos de CTA (Call to Action)

    CTA por autoridade

    A pessoa clica na sua chamada porque confia em sua proposta, produto ou serviço. Ele é a cereja do bolo, não o bolo. Construir um relacionamento de confiança é um processo longo, mas uma vez sólido, poderá render muitos acessos, leads e vendas.

    CTA por reciprocidade

    A marca se dá sem “pedir nada”. Gera bons conteúdos, dá dicas, faz rir. A pessoa vai se sentindo inspirada pela marca, reconhece nela uma aliada, uma amiga. Para alcançar esse nível, o que a marca oferece precisa ser autêntico e de qualidade. Quando a marca lançar uma campanha, as pessoas estarão prontas para retribuir. Para dar um exemplo muito corriqueiro, muita gente compra algo até que não estava precisando porque foi muito bem tratada durante a venda. Eis a reciprocidade.

    CTA por escassez

    A mensagem tende a ser um pouco mais “apelativa” e aciona o sentimento de iminente perda de algo que não se pode recuperar. Está relacionada às oportunidades exclusivas, transição de preço, últimas unidades, descontos para os primeiros compradores e coisas do tipo. Para se mostrar efetiva, a marca precisa cumprir a promessa. Se a condição especial é para as 10 primeiras pessoas, mantenha isso até o fim. Caso contrário, não surtirá mais efeito em outras oportunidades. A relação de confiança jamais deve ser quebrada.

    CTA por dopamina

    A dopamina é o hormônio da sensação de recompensa. Traga novidades periodicamente, monte campanhas que antecipem novos produtos, novas versões, detalhes do processo criativo, as peças piloto e chame as pessoas para receber essas informações com antecedência. Essas pessoas vão formar um mailing qualificado para suas campanhas de marketing.

    CTA por facilidade

    Você pode achar que oferecer um mês grátis do seu serviço é uma ótima oportunidade, mas bom mesmo é saber que pode cancelar com um clique. E isso pode ser potencializado se você prometer enviar um e-mail marketing antes de vencer o prazo para lembrar a pessoa de contratar ou cancelar o serviço.

    Outros detalhes importantes

    E não é só isso! Vale estar atento a alguns pontos relevantes, tais como:

    Teste a qualidade das campanhas

    O teste A/B é uma ferramenta muito importante para apurar quais tipos de comunicação acionam mais cliques. Com dados é possível se aprofundar no tipo de linguagem mais efetiva diante do seu público e assim melhorar a taxa de conversão.

    Agilidade no carregamento

    Além de trazer a pessoa para sua página, é preciso garantir que ela tenha uma boa experiência. Se a pessoa clicar e a página demorar para carregar, ela abandona a missão rapidinho. Contrate um bom fornecedor de hospedagem (olha a Locaweb aqui, gente) para não desperdiçar as conversões. É preciso garantir que a página também tenha uma navegação intuitiva, segura e simplificada para aumentar a efetividade.

    Estude neuromarketing

    Quem quer se aperfeiçoar na arte do CTA precisa conhecer formas de influenciar as pessoas. O Neuromarketing se dedica profundamente a analisar e compreender como as pessoas reagem a determinados estímulos para comprar mais. Então, busque conhecimento sobre o assunto, leia alguns livros e vá melhorando suas técnicas. Isso será diferencial na construção de sua estratégia.

    Agora que você já sabe como fazer um CTA, conheça uma ferramenta que vai te ajudar a alcançar bons resultados!

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